sexta-feira, 31 de julho de 2015

PLATAFORMA DIGITAL ABRE NOVO MEIO DE DIÁLOGO ENTRE POPULAÇÃO E GOVERNO FEDERAL

Educação está entre as temáticas do novo canal na internet
Na última terça-feira (28), em Brasília, aconteceu a cerimônia de lançamento do Dialoga Brasil, plataforma digital que tem como objetivo recolher ideias da população, possibilitando uma interação direta entre a sociedade civil e o governo. Uma das novidades é que a população poderá conversar com os ministros, em bate-papo online, pelo site da plataforma.
Para o lançamento, foram selecionados 20 programas de quatro temáticas: educação, saúde, segurança pública e redução da pobreza. Na plataforma digital, depois de se cadastrar, qualquer brasileiro pode propor, votar ou apoiar ideias para as ações do governo federal usando um computador ou dispositivo móvel.
As propostas e programas prioritários do governo estarão disponíveis para que os internautas proponham melhorias nas políticas públicas. As três propostas mais apoiadas na plataforma serão respondidas a partir de novembro. Acesse e participe.
“Dialogar, em um país como o nosso, é fundamental”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff, ao ressaltar a importância de ouvir a sociedade civil. “É muito difícil governar um país do tamanho do Brasil sem perceber que as grandes iniciativas que tivemos até agora vieram quase todas através de momentos de participação popular, de diálogos, de críticas, de comentários sobre a situação do país”, afirmou a presidenta.

EDUCAÇÃO EM DEBATE

Representantes da UBES e da sociedade civil também participaram da cerimônia. Para o movimento estudantil, o governo que tem como slogan a construção da “pátria educadora” precisa priorizar a democracia como meio eficaz para criação de novas perspectivas para o desenvolvimento nacional.
“Para nós secundaristas, é muito importante ter nossas reivindicações ouvidas. Nossa tradição são passeatas e atos que mandam a mensagem da nossa luta e mostram a nossa força. Dessa forma, alcançamos conquistas como a ampliação do ensino técnico e das vagas nas universidades. Mas outra luta nossa é pela democracia, e sem dúvida, a nova plataforma representará um avanço dessa bandeira secundarista. Poderemos escrever nossas reivindicações, fazer críticas, sugestões e ter a possibilidade de sermos atendidos. A internet terá mais essa utilidade de estabelecer no Brasil um diálogo do povo com o governo”, afirmou a presidenta da UBES, Bárbara Melo.
Para o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o diálogo entre as instituições e a sociedade é essencial. “Educação é algo que abrange todas as ações do governo, é a ideia de que o país se organiza em função de se qualificar melhor, de evoluir melhor”, disse. “O diálogo é a base da educação e é ele que permite que as pessoas aprendam coisas diferentes, aprendam a argumentar, aprendam a ouvir o outro”, concluiu.
Também participaram da cerimônia os ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso; da Saúde, Arthur Chioro; e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
Com informações do Ministério da Educação
Foto: Agência Brasil.
Fonte: UBES

SECUNDARISTAS SEGUIRÃO UNIDOS CONTRA O RETROCESSO, DIZ PRESIDENTA DA UBES

Em entrevista sobre 67 anos da entidade, Bárbara Melo fala sobre os desafios e os sonhos da juventude brasileira
 Representando 50 milhões de secundaristas, a UBES completa 67 anos atravessando gerações. Na sua opinião, quais são as diferenças no perfil dos estudantes desde a fundação da entidade até hoje?
Acho que vou começar falando pelas semelhanças. Desde a criação da entidade até hoje, os estudantes secundaristas têm em comum uma vontade muito grande de transformar o país, uma forte presença nas ruas, um protagonismo especial nos momentos mais importantes da nossa história. Hoje, uma diferença muito boa é termos cada vez mais jovens conectados, uma grande rede pelo país e termos também um contexto de mais mudanças, especialmente na educação. Na última década tivemos a expansão do ensino técnico e dos Institutos Federais, mais acesso às universidades com a política de cotas, a aprovação de mais financiamento para a educação como no caso dos 10% do PIB, dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal no ano passado. Lá atrás, os objetivos eram mais distantes. Hoje já podemos visualizar novos horizontes e o estudante quer participar cada vez mais desses avanços.
Quais os próximos desafios que estarão no centro da UBES no próximo período?
O governo brasileiro tem como seu slogan de gestão a “Pátria Educadora” e queremos pressionar para que ela realmente aconteça. A gente exige todos os investimentos nas escolas do Brasil, sem cortes, porque esse é o único caminho pra transformar realmente o nosso país. Além disso, uma das grandes metas da UBES no próximo período é garantir areformulação do ensino médio, construindo um currículo mais moderno e antenado com a realidade dos jovens. Continuamos muito firmes na luta pelo passe livre para todos os estudantes do país, como política básica de permanência nos estudos e também pela devida regulamentação da meia-entrada, para garantir uma formação cultural, cidadã e humana para todos os jovens. Não podemos esquecer também a luta urgente contra a proposta de redução da maioridade penal no Brasil. Já declaramos que a UBES não aceitará a criminalização da juventude. Esta luta se enquadra no combate ao retrocesso que este Congresso conservador quer promover, cortando os direitos dos trabalhadores e dos estudantes. Nós seguiremos firmes na luta para reverter essa situação e aprofundar a democracia no Brasil.
Como você vê atualmente esse crescimento do conservadorismo no Brasil? Ele está maior também entre os estudantes?
Não, não está. Essa turma do retrocesso não consegue dialogar com a juventude porque aposta no ódio, no medo, não querem mudanças, não querem um país novo. Ao contrário disso, a juventude sempre quer ir pra frente, a juventude é rebelde com as coisas que estão erradas, ela quer ter esperança, quer mais justiça social, mais igualdade, menos preconceito. Por isso, acredito que temos é de dialogar com todos os setores da juventude, a galera do movimento estudantil, da cultura, do hip-hop, do esporte e conectar as nossas ideias cada vez mais. Os estudantes do Brasil nunca apoiaram o retrocesso e nunca vão apoiar.
Em 67 anos, você é a sétima mulher a presidir a UBES. Neste contexto, como você vê a questão do empoderamento das mulheres?
É muito simbólico por ser uma mulher e por ter sido antecedida por outra, a Manuela Braga que foi presidenta entre 2011 e 2013. Hoje nosso país é governado também por uma mulher, cada vez mais mulheres estão ocupando espaços que antes eram negados. Desta forma, mostramos o quanto temos nos emancipado através do enfrentamento ao machismo, inclusive dentro do movimento estudantil, onde ainda precisamos avançar muito. Sem dúvida, essa transformação na sociedade também se reflete nas salas de aula, onde o debate sobre os preconceitos está cada vez maior. As escolas precisam incluir oficialmente essa pauta de gênero, porque é durante a formação educacional que precisamos desconstruir os conceitos do patriarcado e da submissão social da mulher.
Qual é a transformação da UBES na vida de um estudante?
Poxa, pra mim está sendo uma transformação completa e acho que é assim pra todo mundo que constrói essa entidade. Aprendemos a nos organizar em defesa de um bem comum, de respeitar as diferenças, conhecemos gente de todo o Brasil, levamos nossos sonhos pras ruas e damos nossa contribuição pra um país melhor. Essa escola da coletividade é uma das maiores escolas que um adolescente ou jovem pode ter, é a chance de viver exatamente aquilo que diz a música do Raul Seixas: sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade. A UBES é isso.
Fonte: UBES

Curso de Bullying

Conheça os diversos tipos e saiba como identificar e tratar o Bullying.

O número de casos de violência nas escolas aumenta a cada ano. Dentre esses casos, destaca-se o Bullying, que é o conjunto de atividades repetitivas, adotadas por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento.
Apesar de toda a repercussão e de alguns casos evidenciando este tipo de violência, oBullying ainda é visto como brincadeira de criança. É importante, porém, salientar que este comportamento não deve ser considerado de tal forma. O Bullying pode causar graves transtornos mentais e de personalidade em suas vítimas.
Além de estar presente em grande parte das escolas, o Bullying também pode ser encontrado dentro do contexto familiar e no ambiente de trabalho, entretanto, muitas pessoas não sabem como reconhecer e lidar com esse problema.
Curso de Bullying traz informações necessárias para que você consiga identificar este fenômeno que sempre existiu, mas que atualmente vem ganhando proporções assustadoras, tornando-se objeto de estudos no mundo inteiro. Durante o curso, você conhecerá os diferentes tipos de Bullying, como o homofóbico, ciberbullying, religioso, entre outros.
  • Saiba como identificar e tratar casos de Bullying;
  • Conheça qual é o papel da família, da escola e da sociedade na prevenção do Bullying;
  • Aprenda a criar um projeto antibullying.
O curso é útil tanto para os educadores, que convivem com o problema diariamente, quanto aos pais, que devem ficar atentos ao menor sinal de Bullying para que possam proteger e orientar seus filhos.
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, com um tutor virtual, exemplos e exercícios. Você também pode baixar as apostilas do curso para arquivar e/ou imprimir. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.
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Fonte: Pedagogia do Brasil

Prefeitura corta ponto de servidores com o intuito de inibir a luta dos trabalhadores de Natal

Créditos: Sinsenat
A Prefeitura de Natal anunciou que vai cortar o ponto dos servidores da saúde que estão em greve. A medida, que foi divulgada nessa quarta-feira (29), será executada pela secretaria de administração do município, através de uma portaria.
Para a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, a atitude do executivo é uma tentativa de bloquear a luta os trabalhadores do município: “Esta medida é retaliativa e tem como objetivo inibir toda e qualquer luta dos trabalhadores, inclusive a luta da educação de Natal, que inclusive pode entrar em greve a qualquer momento, caso a categoria continue sendo desrespeitada”.
A Coordenadora avalia que a gestão Carlos Eduardo não vem conseguindo responder as reivindicações das categorias, e por isso tenta intimidar os trabalhadores do município. “A Prefeitura escolheu esta forma cruel de se fazer as coisas.”, afirma.
Fonte: SINTE/RN

quarta-feira, 29 de julho de 2015

SINTE vota contra mudança que unifica eleições dos gestores das escolas do estado

O SINTE/RN votou contra a proposta do Governo do Estado que visa unificar as eleições dos diretores e vices das escolas da rede estadual. A votação ocorreu na última reunião do Conselho de Educação. Na ocasião, o SINTE foi a única entidade a se manifestar contra a mudança.
Isto porque, segundo a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, o Sindicato entende que a proposta deveria ter sido discutida com a comunidade escolar: “O Governo devia ter levado esta ideia a comunidade escolar, por meio dos fóruns da gestão democrática. E não ter posto em votação desta forma, de cima para baixo”.
Fátima explica que durante o segundo semestre o Conselho de Educação vai debater possíveis mudanças na Lei de Gestão Democrática e na organização do processo eleitoral de 2016. “Apesar da garantia de que não haverá retrocessos, consideramos que toda e qualquer modificação deve ser discutida com a comunidade escolar, que é a mais interessada no assunto”, afirma a coordenadora.

Desde quando a gestão democrática foi implementada nas escolas do RN, as eleições são divididas. Primeiro as instituições de maior porte passam pelo processo eleitoral. As menores escolhem a sua direção no ano seguinte.
Fonte: SINTE/RN

terça-feira, 28 de julho de 2015

NOVA CRUZ/RN: FETARN PRORROGA MANDATO E EMPOSSA A JUNTA GOVERNATIVA E ELEITORAL

 Membros da Junta Governativa do STTR ao lado de representantes da FETARN, após serem empossados.

 Momento da posse da Junta Governativa e Eleitoral do STTR - NOVA CRUZ/RN
Hoje, 28 na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais - STTR - NOVA CRUZ/RN, FETARN e  associados do STTR - NOVA CRUZ/RN se reuniram para designar e empossar novo mandato para Junta Governativa do STTR/Nova Cruz/RN, em conformidade com & 1º do Art. 10 dos Estatutos Sociais do Sindicato.  A solenidade contou com a presença do senhor, Mário Luiz Dantas, Primeiro Titular da Comissão de Trabalhadores e Trabalhadoras da Terceira Idade da FETARN e Paulo José, Assessor Político da  FETARN.

É bom lembrar que a Junta teve seu mandado terminado no último dia 27 deste e em virtude da Junta Trabalhista de Goianinha/RN ter determinado a suspensão das eleições sindicais do STTR-Nova Cruz e isso foi uma das considerações que a FETARN levou a essa decisão de prorrogar o mandato da referida Junta Governativa, assegurando assim a institucionalidade para dar continuidade às atividades sindicais e administrativas; considerando ainda, que o término do primeiro mandato da Junta Governativa designada expirou em 27 de julho de 2015.  Por isso resolve prorrogar o mandato de 28 de julho de 2015 a 26 de outubro de 2015. 

Junta Governativa e Eleitoral: Alisson Alves da Silva - Presidente; Severino dos Ramos Ribeiro da Silva - Secretário e Ana Cristina Alves de Souza - Tesoureira.

REGIONAL DO SINTE/RN COORDENARAM ASSEMBLEIA GERAL NA CIDADE DE ESPÍRITO SANTO QUE RATIFICARAM INDICATIVO DE GREVE!

Antônio Duarte e José Marques, coordenaram a Assembleia Geral em Espírito Santo/RN

Coordenadores informaram a situação atual das negociações com a prefeitura

Antônio Duarte e José Marques, coordenaram a Assembleia Geral em Espírito Santo/RN


Ontem, 27 ás 16:30 na Escola Municipal Professora Lenira Gomes Teixeira - Espírito Santo/RN, professores e funcionários se reuniram em Assembleia Geral para tratar dos Atrasos de Pagamento. 

Resumo da história...

O município de Espírito Santo vem constantemente atrasando salários de professores. Isto tem causado inquietação, além de prejuízos, a categoria.

A Coordenação Geral do SINTE Regional e a Assembleia Geral  ratificaram com a categoria o Indicativo de Greve, que ocorrerá a partir de 03 de agosto, caso o pagamento de julho de 2015 ,não seja pago até o dia 31 do corrente mês, conforme a Lei Orgânica do Município.

É oportuno lembrar que, parte  dos servidores da educação deste município não receberam salários referentes a outubro, novembro e dezembro de 2012 e parte dos professores não receberam seus salários referente a novembro e dezembro do mesmo ano. 

O SINTE Regional de Nova Cruz impetrou Ação Judicial e a Justiça já determinou o pagamento, o que ainda não foi cumprido pela administração municipal até o presente.  A Assessoria Jurídica dessa regional já solicitou a justiça a execução.  Quanto a esse ponto a Regional voltará a acionar a justiça  para tomar medidas cabíveis, para garantir assim o cumprimento judicial.

Os funcionários presentes a Assembleia Geral, também aprovaram uma reunião entre eles e a Regional para o dia 28 de agosto, ás 14 horas, onde tratarão de Minuta de Projeto de Lei do Plano de Cargos dos Funcionários das Escolas, que deverá ser aprovado até junho de 2016. A determinação é de acordo com a Lei 13.001/14 - PNE.

Participaram da reunião, Antonio Duarte e José Marques da coordenação do SINTE Regional de Nova Cruz/RN.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

CUT convoca ato para dia 28 de julho contra rumos da economia

Manifestação será na sede do Ministério da Fazenda em Brasília. Economista critica política de Levy. “O ajuste fiscal é de curto prazo, pois está centrado no corte de benefícios sociais”
Escrito por: Igor Carvalho 
Após reunião de sua diretoria Executiva Nacional, na manhã desta terça-feira (21), a CUT confirmou, para dia 28 de julho, às 10h, o ato na frente da sede do Ministério da Fazenda em Brasília para protestar contra os rumos da economia no Brasil.
“É o dia que o Copom se reúne para decidir a taxa de juros. Não podemos abrir mão de fazer a crítica e fazer
No dia 28 de julho, ocorre a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando deve ser divulgada a taxa Selic, que teve suas recentes e constantes altas criticadas pela CUT. “É coisa de um grupo de burocratas, que não entendem nada de produção. É antiga nossa reivindicação de que os trabalhadores também façam parte do Copom”, afirmou recente Sérgio Nobre.
Durante o encontro da CUT, a política econômica do País, sob o comando do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi criticada por diversos dirigentes e pelo professor de Economia da PUC-SP, Antônio Corrêa de Lacerda, convidado especial da Central para fazer uma análise da conjuntura econômica.
O economista explicou que “no segundo mandato de Dilma houve uma guinada conservadora da política econômica” e que “o ajuste fiscal é de curto prazo, pois está centrado no corte de benefícios sociais”.
Sobre o papel da mídia, Lacerda afirmou que os analistas não são justos ao examinar a crise brasileira, fazendo mal uso, por exemplo, dos dados da economia nacional. 
“O Brasil, nos últimos seis anos, teve uma inflação média de 6%. Ao contrário do que diz a mídia, vamos ter países de porte semelhante com o mesmo índice de 6%. Não vale a comparação, como faz o Sardenbergh, que nos coloca ao lado de Peru, Chile e EUA. Temos que nos comparar com Índia, África do Sul, Rússia, que estão no mesmo patamar”, explicou o economista, que apresentou um cenário otimista para 2016. “Devemos ter uma inflação de 5%, que é uma expectativa acompanhada inclusive pelo mercado.”
Agenda de atos
Além da manifestação na frente da sede do Ministério da Fazenda, no próximo dia 28, a CUT intensificará a mobilização para Marcha das Margaridas, que ocorre em Brasília entre os dias 11 e 12 de agosto.
Desde 2003, primeiro ano da manifestação, mais de 140 mil mulheres já ocuparam Brasília para cobrar políticas públicas voltadas a um modelo de desenvolvimento centrado na vida, no respeito à diversidade e contra a violência sexista.
O nome da Marcha das Margaridas é uma homenagem à Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, assassinada por um pistoleiro no dia 12 de agosto de 1983.

Em sua memória e para fortalecer a luta, a cada três anos, caravanas de mulheres partem de todo o país rumo à capital federal.

Neste ano, as delegações chegarão ao estádio Mané Garrincha a partir de 11 de agosto e a abertura oficial do encontro está para prevista para as 18 horas do mesmo dia. Na manhã seguinte, a Marcha deixa o estádio e segue para o Congresso Nacional.
No próximo dia 20 de agosto, a CUT integrará um grande ato com outras entidades, como MTST, MST, UNE e outras entidades do movimento social, em São Paulo, em defesa da democracia e contra as tentativas de golpe no País. 
a disputa no campo da economia”, afirmou Sérgio Nobre, secretário-geral da Central.


domingo, 26 de julho de 2015

Tecnologia não é perfumaria, deve estar no centro da gestão pedagógica

Aluno utiliza plataforma de aprendizagem adaptativa. Foto: Na Lata
Olá, leitor!
Faça um exercício: pergunte a seus colegas professores, coordenadores pedagógicos oudiretores quais são as aplicações da tecnologia na Educação. É provável que as respostas indiquem máximas como “ser aliada do professor na construção do conhecimento, permitindo que ele assuma o papel de mediador” ou “ser um meio de falar a linguagem do jovem”. Embora eu acredite que a tecnologia realmente permita aos professores assumirem novos papéis e estimule o interesse dos alunos pelos estudos, provavelmente ninguém na enquete ressaltará outra função bastante relevante: o de ferramenta de gestão pedagógica.
Acredito que a tecnologia deva ocupar um lugar central tanto no chão da escola quanto no planejamento e na gestão pedagógica, principalmente na rede pública. Comecemos pelo chão da escola: um estudo do ano passado do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre a introdução da tecnologia em escolas da América Latina, Índia e China revelou que os resultados mais significativos, com 17% de melhoria nas notas, vieram dos projetos de aprendizagem personalizada. Segundo o BID, eles “forneciam softwares usados para identificar, por meio de testes, em quais tópicos da matéria cada aluno tinha mais dificuldade e ofereciam atividades para superar as deficiências, como videoaulas”. (Leia sobre o estudo na reportagem Lentidão na sala de aula, no site da revista Exame.)
Inteligência artificial e personalização 
Exemplos dessa aplicação são o Geekie Lab e a Khan Academy. A cada interação do aluno – ao ler textos, assistir a vídeos e realizar atividades ou avaliações –, a inteligência artificial do Geekie Lab, por exemplo, “entende” melhor o perfil do aluno e gera planos de estudo personalizados. Se o estudante demonstra domínio de um determinado tópico, a plataforma sugere para ele assuntos mais complexos. Se tem dificuldades nas atividades, ela o remete para assuntos anteriores que são pré-requisitos para a compreensão daquele tópico.

Com relatórios que indicam de forma precisa o estágio de conhecimento de cada aluno, o professor pode realizar o sonho de todo educador: dar atenção personalizada, mesmo em turmas grandes. Ruth Correa, coordenadora pedagógica da EE Jardim Riviera, em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, nos contou um exemplo interessante do uso da plataforma em sala de aula: “O professor de Matemática estava ensinando matriz, conteúdo que exige, no mínimo, quatro ou cinco aulas. Numa delas, enquanto trabalhava com um grupo de alunos com mais dificuldade nesse assunto, os outros assistiam a videoaulas”, disse. “No final, todos corrigiram juntos os problemas, discutiram as questões e o professor resolveu alguns deles na lousa.”
Do ponto de vista do coordenador ou do diretor, as plataformas fornecem uma visão panorâmica. É possível enxergar padrões de desempenho por turma ou unidade e investigar por que uma classe ou escola de uma rede tem rendimento maior em, digamos, Matemática – ou em assuntos específicos, como equações de 2º grau. Assim, é possível descobrir práticas bem-sucedidas dos professores e replicá-las.
Nível macro e ID digital
O ideal é que esses usos dos dados caminhem com subsídios para decisões macro, tomadas por gestores de grandes redes, como secretarias de Educação – algo já discutido em outros países há alguns anos. No artigo Creating Data Driven Schools (Criando Escolas Orientadas por Dados, em tradução livre), os especialistas americanos Penny Noyce, David Perda e Robert Traver citaram o caso de um grupo de escolas públicas de Massachusetts, nos Estados Unidos, que identificou em exames estaduais uma correlação estreita entre a fluência na escrita e o desempenho em Matemática, Ciências, Língua Inglesa e Artes. As autoridades criaram uma escala de oito níveis de leitura/escrita para o professor classificar os alunos nas avaliações e orientaram as escolas a desenvolverem projetos especiais com aqueles que apresentaram mais dificuldade. Depois, definiram como meta reduzir em 25% por ano o número de estudantes classificados no nível mais baixo da escala.

O mais importante é que o uso de dados pode ser aplicado a qualquer área. O estudo cita outra possibilidade fascinante: a criação da identificação digital (ID) do estudante. Isso daria a professores e gestores acesso à trajetória do aluno, o desempenho em todas as provas já realizadas – um software pode gerar relatórios dos seus pontos fracos e fortes ao longo da vida escolar –, o histórico disciplinar e até o familiar. Assim, uma escola de Ensino Médio que recebe um aluno do Fundamental 2 não vai mais se deparar com um ilustre desconhecido. Ela pode, por exemplo, montar um planejamento individual antes do início das aulas para ajudá-lo no percurso de aprendizado.
No centro do processo
Embora eu admita que parte do que abordei aqui está distante da realidade atual da maioria das escolas brasileiras, vamos olhar o copo meio cheio: as plataformas já estão aí, ajudando alunos de algumas redes públicas, inclusive na preparação para o Enem. E as aplicações mais sofisticadas virão, com certeza, em velocidade diretamente proporcional à pressão de educadores para que sejam adotadas. O essencial é enfatizar a mensagem de que a tecnologia está no centro do processo de modernização do ensino para o século 21. Encará-la como perfumaria é, definitivamente, subestimar seu potencial de transformação da Educação.


Um abraço,
Claudio Sassaki
Revista Nova Escola

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO - PAULO FREIRE

CNTE: “Não aceitamos nada menos que o direito de igualdade para todos”

Terminou na tarde deste domingo, o maior congresso de educadores sindicalistas do mundo. O 7º Congresso Mundial da Internacional da Educação (IE), realizado em Ottawa, capital do Canadá, reuniu de 21 a 26 de julho, cerca de 1700 pessoas de 170 países, para aprovar uma agenda comum de estratégias para garantir uma educação pública de qualidade e a valorização dos trabalhadores em educação.
O congresso também elegeu os membros para a gestão 2015-2019. O presidente a CNTE, Roberto Leão, foi eleito vice-presidente Mundial da IE pela América Latina. Ele substitui Juçara Viera, ex-presidente da CNTE, que há oito anos representava a CNTE na IE.
A mercantilização da educação esteve no centro dos debates. Além de um painel específico para analisar o tema, várias resoluções foram aprovadas no sentido evitar o avanço da privatização na educação. Susan Hopgood, presidente da IE, disse na sua saudação final “Saímos mais fortes e unidos para lutar contra a escória das empresas privadas nas salas de aula, que quer acabar com a igualdade e a inclusão. Nosso caminho está só começando, mas agora temos elementos muito mais claros para cobrar os governos e reafirmamos nossos compromissos como sindicatos. Não aceitamos nada menos que o direito de igualdade para todos”, enfatizou.
Para Juçara Vieira, o Congresso foi importante para avaliar percurso da IE e aperfeiçoar os mecanismos de gestão e estatutários, não só em função do ingresso de novas entidades - atualmente a IE conta com 392 afiliadas - mas também para dar conta das várias frentes de trabalho, entre elas a igualdade de gênero, erradicação do trabalho infantil e direitos LGBT. “Tiramos resoluções de conteúdo contra mercantilização e privatização; e educação e valores. Nos preparamos internamente para esses desafios”, assegurou.
Fátima Silva, vice-presidente da Internacional da Educação na América Latina, apontou uma conquista defendida pela CNTE. O uso em todos os documentos, do termo “trabalhadores em educação” para referenciar os professores e profissionais de apoio escolar. ”Este é um debate que inserimos na IE. Na resolução contra as privatizações, foi incluído um parágrafo que trata da proteção dos professores e funcionários da educação, os primeiros a serem prejudicados com as terceirizações”.
Bebel Noronha, presidente da APEOESP/SP comemorou a manutenção da CNTE na vice-presidência Mundial da IE, “ o trabalho da companheira Juçara deve ser considerado como um importante componente na construção deste processo. O companheiro Leão possui todas as condições de levar adiante esta tarefa, com o compromisso de ampliar as discussões e implementar as resoluções deste congresso, bem como a partir delas, elaborar frentes de luta para a garantia da educação de qualidade para todos”.
Roberto Leão elogiou o alto nível dos debates e o resultado do congresso “Foi um marco para o enfrentamento do neoliberalismo. Os trabalhadores em educação de todo o mundo saem com mais energia para lutar contra a privatização”. A secretária Geral, Marta Vanelli, disse que o sentimento expressado por Leão é compartilhado por toda a delegação da CNTE. “ O Congresso da IE é o espaço que fortalece a luta dos trabalhadores por educação pública”, resumiu Marta.
A América Latina teve representação de mais de 220 participantes. A delegação da CNTE, do Brasil,  foi composta por Roberto LeãoMilton Canuto, Marta Vanelli, Fátima Silva, Heleno Araújo, Gilmar Ferreira, Zezinho Prado, Selene Michielin, Iêda Leal, Marilda Araújo, Antônio Julio, Candida Rossetto, Alvisio Jacó e Claudir Magalhães, Rosilene Corrêa (SINPRO/DF); Bebel Noronha, Francisco de Assis Ferreira, José Roberto Guido Pereira, Fabio Santos de Moraes, Luiz Gonzaga José, Leandro Alves Oliveira e Maria Sufaneide Rodrigues (APEOESP/SP).
Veja mais imagens na fanpage da CNTE

sábado, 25 de julho de 2015

PNE prevê maior participação dos pais nas escolas públicas

Aos poucos, com exemplos bem-sucedidos em todas as regiões do Brasil, fica provado que a participação da família no cotidiano escolar faz a diferença. Além de aumentar a motivação dos filhos para os estudos, o envolvimento de pais e mães com os projetos pedagógicos, a fiscalização de recursos destinados a programas e o acompanhamento da agenda escolar contribuem para a qualidade da educação.
O estreitamento das relações entre as escolas e as famílias teve início no Brasil na década de 1990, e o reconhecimento da importância desse processo está referendado no Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014. Para ampliar a gestão democrática nas escolas públicas, a meta 19 do PNE prevê prazo de dois anos para que toda a rede de educação básica constitua ou fortaleça grêmios estudantis e associações de pais. Segundo estimativa da Confederação Nacional das Associações de Pais e Alunos (Confenapa), quase 50% dos munícipios brasileiros já estruturaram as associações de pais e alunos (Aspa).
Em Rio Branco, Acre, o professor e advogado Francisco Generozzo busca ampliar a participação das famílias nas escolas municipais desde 2008. Hoje, ele atua com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na fiscalização dos recursos enviados pelo governo federal para a compra da merenda das 110 escolas municipais. “É uma forma de contribuir com o coletivo”, explica Generozzo. Como membro do conselho escolar do município, ele integra a comitiva de pais que visita anualmente uma cidade do estado para trocar experiências com gestores educacionais.
A ideia básica desse trabalho de peregrinação é convencer os gestores educacionais a construir uma parceria com a família em torno do processo educativo. Segundo o professor, as escolas precisam estar abertas de forma democrática aos pais para receber sugestões em torno do processo educativo, não apenas para que ouçam reclamações dos alunos.
Conforme Generozzo, a construção dessa parceria é um processo gradativo, de articulação e convencimento, mas que deve começar por ações simples, a exemplo de uma parceria com os comerciantes próximos para a manutenção da escola. “Sempre tem uma torneira quebrada para trocar”, diz ele. “As famílias precisam assumir a escola como extensão de casa. Escola é um lugar para levar e buscar conhecimento. Todos podem contribuir de alguma forma e sugerir mudanças.”
Protagonismo 

A participação da família, porém, ainda tem sido muito tímida, tanto no ambiente escolar quanto nos espaços representativos da política educacional nacional, na avaliação do advogado Luís Cláudio Megiorin, presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do Distrito Federal (Aspa-DF). Segundo ele, dos três mil delegados de todo o Brasil que participaram da segunda edição da Conferência Nacional de Educação (Conae), que avaliou e discutiu as metas aprovadas no PNE, apenas 226 eram pais. “E boa parte desses pais era formada por professores”, disse. “Nós, pais, não podemos ser tutelados pelos professores; precisamos assumir a nossa responsabilidade e ter uma postura mais protagonista frente à educação”, afirma.

Pai de um menino de 10 anos e de uma adolescente de 13, Megiorin diz que em casa atua como um juiz em relação às tarefas da escola. Ou seja, estabelece regras, que devem ser cumpridas. “A primeira lição que temos de dar aos filhos deve ser com relação a respeitar os professores, e as reuniões de pais na escola são obrigatórias”, salienta. “Se não tem tempo naquele dia, devem ir depois e se informar. Sempre há espaço para a família estar presente na escola.”
Pesquisas 
Presidente da Confenapa e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pedro Trindade Barretto comenta que a importância da participação de pais e mães de alunos na escola está constatada em pesquisas científicas. “Estudos demonstram que quanto mais a família interage com a escola, e é por ela incentivada a participar, mais efetiva é a aprendizagem e maiores são a qualidade das habilidades adquiridas e a assimilação dos valores praticados pela comunidade na qual se insere a escola”, afirma.

De forma inversa, diz Barretto, onde falta integração de pais e mães de alunos com a escola, a qualidade do ensino não evolui, os problemas seculares se reproduzem e se ampliam com a onda de violência que invade o espaço interno das escolas. Nesse sentido, Barretto esclarece que, embora a aproximação de pais tenha conquistado espaço no PNE, a nova legislação não obriga as escolas a abrir as portas, nem os pais a se tornarem pró-ativos. Por isso, uma das missões das associações de pais em todo o país tem sido contribuir para a conscientização das famílias acerca da importância de acompanhar a educação dos filhos em casa e na escola.
Fonte: CNTE
(Portal do MEC, 23/07/2015) 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Professores de Natal aprovam indicativo de greve para o próximo dia 19 de agosto


Os professores de Natal aprovaram indicativo de greve para o próximo dia 19 de agosto. Também foi definido que até a próxima assembleia à direção do SINTE/RN vai fazer reuniões nas escolas da capital. Tais deliberações ocorreram na assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (24).
Nas reuniões nas escolas, será pautado o andamento da Campanha Salarial/Educacional 2015, as propostas de alteração nos planos de carreira dos professores do ensino fundamental e da educação infantil e a suspensão do pagamento da reposição salarial, além dos direitos não pagos pela Prefeitura.
De acordo com o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira, o Sindicato vai elaborar um calendário de reuniões: “Vamos tentar ir em todas as escolas e CMEIs, na perspectiva de que cheguemos ao dia 19 com essas atividades realizadas”.
Teixeira disse ainda que os professores voltaram a relatar que a SME vem tentando limitar a organização sindical da categoria. Isto através de alertas que estão partindo dos diretores de algumas escolas, que alegam estar cumprindo ordens da Secretaria. Segundo os professores, a Secretaria vem ameaçando descontar salários e cobrar a reposição de aulas, caso os profissionais suspendam suas atividades para participar das reuniões da categoria.
Fonte: SINTE/RN

CNTE mostra conquistas dos funcionários da educação em Congresso da IE

A delegação da CNTE participou de painel sobre condições de trabalho dos funcionários da educação nesta quinta-feira,23/7, no 7º Congresso mundial da Internacional da Educação (IE). Cerca de 150 educadores trocaram experiências e relataram as condições de trabalho desses profissionais em seus países. A constatação é que Brasil é o pais onde há mais reconhecimento aos funcionários de escola.
O representante do NZEI Te Riu Roa, sindicato dos profissionais da educação da Nova Zelândia, Paul Golther, fez um relato desanimador: os profissionais de apoio educativo recebem salários equivalentes ou menores queum salário mínimo, que são determinados pela direção administrativa de cada escola, pois a gestão é descentralizada. Não têm incentivo à formação, não há perspectiva de carreira e sequer são representados em mesas de negociação salarial. Essa realidade se reflete em outros países e o ponto comum é a falta de reconhecimento desses profissionais como fundamentais no processo de aprendizagem “São profissionais invisíveis dentro da escola”,lamenta Golther.
Lorretta Johnson, da Federação Americana de Professores, AFT, disse o desafio atual é ameaça da terceirização e privatização devido aos cortes orçamentários e ajustes que o governo americano está fazendo.
O presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, mostrou que a realidade brasileira é diferente. Iniciou a apresentação dizendo que há 25 anos a categoria dos trabalhadores em educação é unificada no Brasil.  “Nós avançamos muito porque temos um conjunto de normas legais que dão suporte a essa concepção, o desafio é que consigamos que estas normas se concretizem. Temos conseguido avanços, com planos de carreira unificados em diversos estados brasileiros e uma política nacional de formação aos funcionários de escola, o Pro-funcionário, que incluiu um conteúdo pedagógico”, comemora. 

Leão destacou que a política e terceirização que está presente em diversos países, quebra a unidade “entendemos que todos nós somos todos educadores” enfatiza.

mesa funcionarios
O painel foi acompanhado pela presidente da IE, Susan Hopgood e pelo Secretário Geral, Fren Ven Leuween, que reafirmou o compromisso firmado no 6º Congresso da IE, em 2011, de dar mais visibilidade, defender direitos, melhores condições de trabalho e reconhecimento. Neste sentido, será aprovada uma resolução neste Congresso, que inclui a criação do Dia Internacional do Profissional de Apoio Educativo, com a divulgação de ampla campanha de valorização desses profissionais e sua importante contribuição para uma educação de qualidade.  


Fonte: CNTE

Como despertar e manter a atenção dos alunos


O mundo mudou e com ele os alunos. Sabemos que o aluno de hoje não é mais aquele mesmo aluno de antigamente que aceitava tudo que o professor dizia. Hoje o professor tem que ser dinâmico criativo e buscar diversos métodos para conseguir chamar a atenção desse novo aluno.

Lendo alguns textos sobre a postura do professor em sala de aula, encontrei um bem interessante do Antônio Tadeu Ayres, que fala como despertar e manter a atenção dos alunos. Ele fala sobre 10 coisas que o professor não deve fazer e 10 coisas e que ele deve fazer para manter a atenção dos mesmos. Iremos listar aqui as 5 que considero mais importante do que ele deve e o que não deve fazer.
Então vamos as 5 primeiras do que o professor NÃO deve fazer em sala de aula:

1-  Evite falar vagarosamente ou depressa demais. No primeiro caso, os alunos ficarão rapidamente com sono e no segundo, ficarão ansiosos
2- Não cometa o erro de dar aula sentado na cadeira. Além de não ser ético provocará falta de interesse pela sua aula.
3- Não fique reivindicando sua autoridade. Respeito não se exige, conquista-se.
4- Não grite com seus alunos. Fale com segurança e firmeza.
5- Não fique reclamando das más condições da sala Aprenda a fazer quase tudo com quase nada.

Agora vamos as 5 coisas que o professor DEVE fazer:

1- Movimente-se pela sala enquanto fala. Enquanto fala vá algumas vezes até o fundo da sala e continue falando de lá. Só fique a frente quando estiver usando o quadro.
2- Utilize frequentemente o silêncio. As pausas são importantes para chamar a atenção do aluno
3- Não se irrite com as brincadeiras dos alunos e aceite-as, a menos que seja de mau gosto. Use as brincadeiras, sempre que possível, para passar o conteúdo que está dando.
4- Seja sempre cortês e demonstre amizade sincera. Os alunos gostam de chamar o professor de amigo.
5- Mantenha contato visual com seus alunos. Ajuda a mantê-los atentos e ajuda na autoestimas deles.

Essas dicas podem sim ser úteis se o professor se esforçar. Porém, outros detalhes também são importantes, como veremos a seguir:

O professor precisa ser honesto, seguro e ter domínio do assunto;

Os alunos precisam sentir que as aulas interessam a eles, o conteúdo precisa ter um valor prático na vida dos alunos;


Outro detalhe importante é a atitude do professor frente ao ensino. O professor tem demonstrar para os alunos que gosta de estar ali, que ele tem interesse na aula. O bom professor ensina com o coração.

Fonte: Pedagogia do Brasil