Na manhã desta terça-feira (26/01), foi dado o início ao XII Congresso da APP-Sindicato. As mais de 800 pessoas presentes no auditório do Hotel Rafain, em Foz do Iguaçu, ouviram representantes de entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e União Nacional dos Estudantes (UNE), parabenizarem o encontro. Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin Leão, o tema do Congresso é mais que oportuno.
“Nós temos muito o quê fazer no país este ano. E o tema – ‘Escola: território de luta e resistência’ – é a marca dos trabalhadores em educação, para o conjunto da classe trabalhadora deste país, que precisa assumir a defesa da escola pública brasileira. E esta escola está correndo alto risco hoje, a exemplo do que ocorre em Goiás. Lá, 25% das escolas públicas estão sendo entregues a empresas, isto é, sendo privatizadas”, denunciou Leão. Ele também reforçou a importância da participação da categoria na Greve Geral da Educação, prevista para ocorrer nos dias 15, 16 e 17 de março.
O presidente da APP, professor Hermes Silva Leão, fez um agradecimento especial ao Núcleo Sindical de Foz de Iguaçu. “Obrigado por nos receber mais uma vez”, agradeceu. Segundo Hermes, o Congresso é mais uma ação, desta direção, para trazer as atividades para o interior do Estado. Ele também agradeceu aos dirigentes das várias entidades presentes. “E esta mensagem de tudo o que fizemos e do que faremos, queremos transmiti-la, estando nas ruas e nas praças para fazer o enfrentamento direto, mas também mostramos a nossa capacidade ao nos reunirmos em outros espaços para avaliar e pensar”, afirmou.
Na abertura, representantes das cinco teses inscritas falaram, brevemente, sobre os documentos. Cada tese aborda aspectos do temário aprovado na assembleia da categoria, realizada ano passado, e serão debatidas amplamente neste Congresso. São estes os temas: análise de conjuntura internacional, nacional e estadual; análise das políticas sindical e educacional; balanço político da direção; políticas permanentes (aposentados, gênero, etnicorracial, trabalhadores em educação com deficiência, funcionários, saúde do trabalhador, juventude, diversidade sexual, municipais e meio-ambiente); plano de lutas e o Estatuto da APP-Sindicato.
(APP-Sindicato, 26/01/2016)
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